Os 10 Melhores Materiais para Desenho de 2024: Faber Castell, Canson e muito mais!

Para desenhar basta um lápis, uma folha de papel e muita criatividade. Por outro lado, existem diversas técnicas para se fazer arte, e a escolha correta do papel, do grafite, do lápis de cor e até da borracha e do apontador faz toda a diferença no resultado final da obra, já que ela terá um acabamento muito melhor.

Seja você um desenhista iniciante ou um profissional, é importante conhecer os melhores produtos artísticos disponíveis. Este é o primeiro passo para montar, ou atualizar, o seu estojo e sua pasta de materiais para desenho, de acordo com o seu gosto e suas necessidades. Ao possuir os melhores materiais, você não terá problemas com uma borracha rasgando a folha, um lápis difícil de esfumar ou um apontador que não funciona.

Sabendo disso, preparamos especialmente para você um ranking com os 10 melhores materiais para desenho de 2024, além de muitas outras informações sobre como escolher os materiais necessários para seu kit de acordo com suas necessidades. Afinal, algumas pessoas preferem utilizar apenas lápis monocromáticos em suas obras, enquanto outras não abrem mão de um belo arco-íris disponível.

Um bom desenho não depende apenas da técnica de quem o faz, os materiais adequados fazem toda a diferença no resultado final da arte. Confira aqui informações sobre os diversos tipos de papel, grafites e lápis de cor, e também como escolher a melhor borracha e apontador.

Existem diferentes tipos de papel para diferentes técnicas e objetivos. As variações envolvem o tamanho das folhas, seu peso, textura e transparência. Abaixo, há a descrição de cada tipo de papel, assim como a técnica recomendada em seu uso. É importante saber que todos eles são atóxicos, o que garante sua durabilidade e qualidade.

O Papel Offset é muito similar ao sulfite, e é um dos tipos mais comuns, podendo ser encontrado praticamente em todas as papelarias e casas de materiais artísticos com preços acessíveis. Ele é ideal para desenhos técnicos, uma vez que absorve bem os traços do grafite e os pigmentos do lápis de cor.

Se a intenção é produzir desenhos divertidos e inovadores, você pode optar por papéis Offset das mais diversas cores. Porém, por sua gramatura ser baixa, entre 50 e 160 g/m², ele não é indicado para técnicas úmidas, ou seja, que utilizem tinta à base de água ou de óleo.

Se a sua paixão são os tons aquarelados ou cartazes com mensagens impactantes, você precisa de um bloco de papel Canson. Ele tem a textura granulada e é mais resistente que os outros, já que sua gramatura varia entre 140 e 200 g/m². Isto permite o uso de materiais úmidos, como a aquarela e canetas marcadoras, para as composições.

Por outro lado, deve-se evitar o uso de lápis colorido, com exceção dos aquarelados, neste tipo de papel. A superfície granulada das folhas impede que os pigmentos se fixem de maneira homogênea, criando áreas com cores mais fortes e mais fracas.

Para a sua caneta ou seus lápis grafite deslizarem, opte pelo papel Opaline ou Opalina. Estes são os nomes para o que é chamado popularmente de papel de fotografia, e sua principal característica é ter a superfície lisa.

Por conta disso, este tipo de papel proporciona maciez ao traço, e é o favorito de retratistas, que percebem em sua textura o aspecto de fotografia que o desenho ganha, e de iniciantes que exercitam a precisão de seus traços. A gramatura deste tipo de papel varia entre 120 g/m² e 240 g/m², sendo que os finos são os mais comuns para desenho.

Croqui é uma palavra de origem francesa que significa “esboço” e, para realizá-los, o ideal é utilizar papéis finos e transparentes, como o manteiga ou o vegetal. Arquitetos, decoradores, estilistas e outros profissionais que trabalham com desenhos não abrem mão desses tipos de papel para os seus rascunhos.

Apesar de muito similares, o papel vegetal é ligeiramente mais grosso e translúcido e, portanto, mais resistente ao uso de borracha ou a raspagens. Estes dois tipos de papel absorvem os traços de canetas nanquim, grafites macios e canetas marcadoras à base de água, mas dissolvem em contato com a aquarela. Também é importante saber que dobras prejudicam as folhas, que devem ser armazenadas em uma pasta.

Além do tipo de papel que vai definir a sua gramatura, textura e uso, você deve considerar qual o tamanho que seus desenhos terão. As dimensões de cada folha são padronizadas por um código composto pela letra A e um número entre 0 e 6, sendo que o 0 é o maior e o 6, o menor.

Os mais usados para desenho são os intermediários: o A3, que mede 297 por 420 milímetros, usado para obras médias; o A4, tamanho mais comum, de 210 por 297 milímetros; e o A5, medindo 148 por 210 milímetros, ideal para quem gosta de desenhos menores.

Se você ainda é iniciante no mundo do desenho, talvez ainda não conheça o que é a tão falada gramatura. Ela nada mais é que o peso do papel, calculado através de gramas por metro quadrado. Quanto maior este número, mais pesado será o papel, o que também aumenta a sua opacidade e aderência.

Os papéis mais leves têm entre 40 e 90 g/m², e são ideais para rascunhos e esboços, enquanto os rígidos, ideais para as técnicas com tinta, variam entre 200 e 300 g/m². Há ainda os intermediários, entre 150 e 190 g/m², que absorvem bem o pigmento de lápis de cor e os traços do grafite.

O lápis é a ferramenta básica de desenhistas, e a escolha do melhor dependerá do seu objetivo. Assim como outros materiais para desenho, existem diversos modelos no mercado, e cada um se adequa a uma técnica, traço ou textura do papel. Conheça abaixo os principais tipos de lápis, e suas especificidades.

Os lápis HB são muito comuns por serem os mais utilizados para diversas finalidades, inclusive a escrita. São os grafites presentes em materiais escolares, secretarias, escritórios, e também no estojo de qualquer desenhista.

Este tipo de lápis é um meio termo entre os grafites mais firmes, que têm a numeração com a letra H, e os mais escuros, designados com a letra B. Os traços dele são visíveis e firmes, tornando-os ideais não só para tomar notas, mas também para desenhos técnicos, como plantas de arquitetura ou projetos de design ou de moda.

Para iniciar suas obras e fazer esboços, tenha por perto um lápis 2B. Ele é parecido com o lápis HB, porém é mais macio. Por outro lado, o 2B não é tão escuro quanto outros grafites com o B em seu código - letra que representa a palavra Blackness, ou escuridão, em inglês.

Sua maciez permite traços claros que não marcam a folha de papel, tornando-os fáceis de apagar. Essa característica é muito importante na hora de esboçar os seus desenhos, quando uma borracha pode vir a ser utilizada. O grafite 2B se dá muito bem com os papéis de baixa gramatura, também ideais para rascunhos.

Como dito anteriormente, o B presente nos códigos dos lápis indica grafites com traços macios e escuros e, quanto maior for o número, mais ele terá estas características. Se o 2B é usado para os esboços, por ser mais claro, o 4B, 6B e o 8B darão conta dos detalhes de seu desenho.

Para técnicas de hachura, como as adotadas na textura de pelos e cabelos, o 4B apresenta o melhor resultado. Já o 6B é o favorito para sombras, que são essenciais na hora de definir o volume e a perspectiva dos desenhos. Por último, o 8B, o mais grosso de todos, é o ideal para contornos e detalhes com destaque.

As lapiseiras também são bem comuns nos estojos de desenhistas. Isso porque, com elas, é possível fazer traços mais finos e precisos que com um lápis, por mais bem apontado que ele esteja, sendo muito utilizadas para detalhes delicados ou desenhos em pequena escala, presentes em desenhos técnicos.

Os grafites para lapiseira variam entre 0.3 e 0.9 milímetros. Este número indica o diâmetro do grafite, e, portanto, os menores são mais estreitos - e também mais frágeis - e os maiores, mais grossos. Os diâmetros mais usados são os de 0.5, para traços delicados, 0.9, para contornos e o 0.7, intermediário entre os dois.

Como diz o ditado, errar é humano, até para desenhistas! Correções e ajustes são sempre necessários e, para fazê-los, você vai precisar de uma boa borracha. No mercado, elas estão disponíveis em diferentes formatos e de diferentes materiais. Considere o conforto para o uso na hora de escolher a sua.

Além disso, prefira as borrachas macias, feitas de látex natural ou específicas para desenhistas, como o modelo limpa tipo. Esses tipos de borracha, combinadas com lápis macios e papéis adequados, servem também para fazer efeitos de sombreamento e esfumação.

Um bom apontador é tão importante quanto os outros materiais aqui citados, para que desenhistas possam utilizar ao máximo, e corretamente, seus lápis grafites ou coloridos. Vale ressaltar que os grafites mais macios, do 4B ao 8B, duram mais e apresentam um melhor resultado se apontados com um estilete bem afiado.

Já para os lápis 2B e HB, assim como para os coloridos, utilize apontadores tradicionais. Opte sempre por modelos que protejam a lâmina, por motivos de segurança e durabilidade, e com o reservatório para as lascas de madeira, que facilitam a limpeza.

Há desenhistas que colorem suas obras após fazer os contornos e detalhes com lápis grafite, enquanto outros utilizam apenas cores para compor seus trabalhos. Se você se encaixa em algum destes casos, conheça abaixo os principais tipos de lápis de colorir, suas especificidades e usos ao escolher o melhor material para desenho.

Traço suave e cores marcantes: é assim que especialistas definem o lápis de colorir à base de óleo. Este tipo de lápis é ideal para desenhos vibrantes, especialmente em papéis mais rígidos e lisos.

Os lápis coloridos à base de óleo têm acabamentos distintos, dependendo da pressão dele sobre o papel. Desta maneira, se o desenhista usa pouca força em seu uso, o lápis colore de maneira homogênea e clara a folha de papel. Já se ele é incisivo no traço, a cor é forte e precisa.

Os lápis de colorir à base de goma é aquele que chamamos comumente de lápis aquarelado porque, assim como a tinta aquarela, ele é solúvel em água. Por isso, se você quer criar efeitos translúcidos nas suas obras, ou degrades incríveis, tenha à mão este material.

Para utilizá-los, opte por papéis especiais para esta técnica, como os Canson ou outros tipos com textura granulada. Use o lápis sobre a folha e, em seguida, com um pincel, espalhe o pigmento com a ajuda da água. Evite colocar o lápis diretamente na água, pois isto prejudica sua durabilidade.

Seja para traços muito finos e delicados, seja para preenchimentos gerais, os desenhos muitas vezes precisam de finalizações. Para isso, nada melhor que boas canetas nanquim, que, ao contrário das canetas esferográficas, têm na ponta uma haste rígida de metal, permitindo um traço contínuo e preciso.

De forma parecida com os lápis grafite, as nanquins estão disponíveis no mercado com diferentes tipos de ponta, pigmentos e espessura. Os modelos variam de 0.03 milímetros, o mais fino, até 0.8 milímetros e, apesar de as pretas serem as mais facilmente encontradas, existem marcas que as produzem canetas de diversas cores.

Muitos desenhistas aproveitam espaços ao ar livre para deixar a criatividade fluir. Seja em parques, praças ou até na varanda de casa, estes artistas precisam de um suporte para que seus traços sejam precisos e a obra seja feita da maneira esperada. Se este é o seu caso, não esqueça sua prancheta, com um tamanho adequado para a folha que você usa.

Um sketchbook também pode resolver a sua vida. Ele nada mais é que um caderno de desenho, disponível no mercado em diversos tamanhos e com diferentes tipos de papel. Na hora de escolher o seu, não esqueça de conferir se as folhas de papel são lisas, sem pauta, para que seus traços fiquem livres.

Como foi dito anteriormente, no mundo artístico existem diversos tipos de papel, de lápis, de canetas, de borracha e de cadernos. O mais adequado vai depender da técnica utilizada e dos resultados esperados. Agora que você já conhece melhor as especificidades de cada material, confira os melhores produtos disponíveis no mercado em 2024.

Como você percebeu, o universo das artes é cheio de opções de materiais, cada um com sua função específica. É importante que você saiba quais são os materiais coringa, e quais variam de acordo com a técnica e o resultado esperado. Aqui temos mais informações sobre materiais de desenho.

O grafite HB é um meio-termo entre os lápis mais firmes e claros, cujo código tem sempre a letra H, da palavra hardness, ou dureza, em inglês; e os macios e escuros, representados pela letra B, de blackness, que significa negritude. Ou seja, é um lápis que tem a dureza dos lápis H e a tonalidade dos lápis B.

Por conta desta combinação, ele é o tipo de lápis mais versátil e mais facilmente encontrado no mercado. Além disso, é um bom lápis coringa, que pode ser usado tanto para esboços quanto para obras finais sem grandes dificuldades, por não requerer habilidade motoras aprimoradas para seu uso.

Artistas mais experientes já sabem com quais materiais se dão melhor. Para chegar neste ponto, tudo que tiveram que fazer foi experimentar novos estilos, se arriscar em novas técnicas, e, a partir de então, compreender a própria preferência como desenhistas.

Por isso, se você é iniciante e ainda não sabe exatamente qual o seu estilo de desenho, busque referências de diferentes técnicas, experimentando cada uma delas até encontrar aquela que mais te apetece.

Lembre-se que, mesmo depois de encontrar o seu estilo, desenhar requer prática e treino, então não se frustre se no início suas expectativas não forem alcançadas. Tenha paciência, e registre suas obras para ver a progressão de suas habilidades artísticas.

Neste artigo você conferiu todas as dicas para escolher sempre o melhor material para seus desenhos, sejam eles para trabalhos profissionais ou hobbie. Para conferir mais produtos que podem melhorar ainda mais suas produções de desenhos, veja também os artigos abaixo sobre tablets para desenho, mesas digitalizadoras e de luz. Confira!

Agora que você sabe como escolher os melhores materiais para desenho, tanto aqueles que sempre terão utilidade dentro de seu estojo, como um lápis HB, uma borracha macia e um apontador afiado, quanto os que funcionam para técnicas artísticas específicas, como lápis aquarelado, caneta nanquim e tipos diferentes de papel, chegou a hora de deixar a criatividade fluir.

Por trás dos melhores desenhos, sejam eles paisagens, retratos, ilustrações e até tirinhas, estão os melhores materiais. Sem estes, a potência do artista e de suas obras é significativamente reduzida. Por isso, aproveite as dicas deste artigo e separe sua folha, seu lápis ou caneta, e prepare-se para produzir artes incríveis.