Os 10 Melhores Cajons de 2024: Strike, FSA e muito mais!

O cajon é um instrumento ideal para quem é apaixonado por percussão e suas inúmeras possibilidades sonoras. Mais compacto que uma bateria, conferindo mais praticidade e facilidade para o transporte, ele vem ganhando cada mais espaço nos palcos das apresentações musicais.

Além disso, o cajon também é um instrumento versátil, com timbres particulares e que preenchem espaços importantes em apresentações musicais, sejam elas elétricas ou acústicas. Sem contar o estilo que agrega ao campo visual de uma banda.

Com a diversidade de modelos existentes no mercado, pode ser difícil saber como escolher o melhor. Mas neste artigo, você vai entender cada ponto a ser avaliado antes de escolher qual cajon se enquadra em seu perfil de músico e no estilo musical que será tocado. Confira, ainda, um guia com os 10 melhores instrumentos disponíveis no mercado atual.

Embora seja um instrumento de percussão menor do que outros, o cajon possui uma série de partes e é essencial observar as características de cada uma antes da compra. Entenda abaixo como fazer essa avaliação passo a passo.

Estilo musical, tipo de apresentação e até preferências ergonômicas do músico influenciam na escolha do formato de cajon. Veja abaixo quais são os existentes e para quem são indicados.

Considerado o mais tradicional e mais utilizado pelos músicos que preferem algo mais tradicional e que remeta ao passado, lembrando de fato o formato de um caixote. Considerado o “avô” do instrumento, o cajon reto possui apenas linhas retas, em formato retangular, sem inclinações.

Assim como na percussão com o cajon inclinado, o músico senta-se sobre o instrumento para tocá-lo. Por ter linhas retas, é preciso inclinar-se mais para tocar os sons mais graves, na parte mais baixa do cajon.

O cajon inclinado é o mais popular no mercado atual, principalmente pela melhor ergonomia que oferece. O músico precisa se inclinar menos para alcançar a região inferior, de timbres mais graves. Seu formato também influencia na dinâmica da caixa de ressonância, gerando graves mais encorpados.

Por esse realce sonoro, na ergonomia e também pelo charme que apresenta, o cajon inclinado se tornou o mais utilizado em apresentações ao vivo, por isso as empresas de referência no mercado investem mais nesses modelos.

O cajon de colo, como seu próprio nome já diz, é tocado sobre o colo do músico e possui a parte inferior de seu corpo já fabricada de forma a se encaixar perfeitamente nas pernas do percussionista, o que traz a melhor ergonomia entre os modelos de instrumento.

Outra vantagem é que é um instrumento mais leve que os cajons apoiados no chão. Por outro lado, por ter uma caixa de ressonância menor, possui um som menos encorpado que os cajons reto e inclinado.

Mais compacto entre os modelos existentes no mercado, o cajon slim tem como principal vantagem a praticidade para transporte. Também devido ao seu corpo menor, é indicado para quem vai executar músicas com menos graves e mais agudos e médios.

Devido ao seu formato, o cajon slim necessita de um suporte – parecido com uma estante da caixa de bateria – ou uma correia para ficar na posição mais confortável para o percussionista. Por isso, é importante observar se ao menos um desses itens está incluso.

As cordas de um cajon são como a esteira presente nas caixas de bateria. São elas que produzem os sons mais agudos, semelhantes a esse tom das baterias tradicionais. Confira abaixo os tipos de cordas existentes e suas indicações.

As cordas fixas ficam presas, dentro do instrumento, geralmente por uma malha de tecido. Como o próprio nome já deixa claro, elas ficam fixas e, portanto, não podem ter qualquer tipo de regulagem para alteração de timbres, por exemplo.

No entanto, o fato de estarem presas oferece mais segurança durante a execução das músicas e consistência sonora. Por esse motivo, esse cajon é o melhor indicado para iniciantes, que não são familiarizados com ajustes desse item.

Indicadas para os músicos mais experientes, as cordas ajustáveis para cajon permitem que o percussionista realize a regulagem de acordo com as suas preferências ou com o estilo de música que vai ser tocado, sendo melhor em versatilidade.

É um tipo de corda que também possibilita experimentações ou mesmo uma oportunidade de treinamento de ouvidos de músicos em processo de aprendizagem e que tenham o desejo de evolução na percussão de cajons.

A escolha de um cajon com cordas em sua parte superior permite que o percussionista tenha mais possibilidades de timbres para o instrumento. É uma ótima escolha para quem gosta de experimentações sonoras e surpreender nas composições ou execuções das músicas.

Por trazer mais nuances na exploração do instrumento, é o tipo de instalação de cordas que vai ser mais facilmente assimilada por músicos experientes, mas também podem agradar os iniciantes mais curiosos e ávidos pela evolução.

É o tipo de corda que ocupa toda a frontal dianteira do cajon, proporcionando mais agressividade e potência para o som. Pode ser a melhor escolha para apresentações com instrumentos elétricos.

Por ser um tipo de corda que vai dar mais realce ao cajon nas músicas, no caso da compra de um instrumento para ser utilizado em banda, é preciso definir que nível de destaque que se quer dar à percussão do instrumento.

Assim como outros instrumentos, como guitarra e baixo, o cajon possui sua versão acústica e sua versão elétrica. A escolha entre um e outro deve se basear nos tipos de apresentações ou gravações que serão feitas. Entenda as orientações na sequência do artigo.

O cajon elétrico é indicado para quem realmente quer evolução com o instrumento. Isso porque, diferente do cajon acústico, permite apresentações para grandes públicos com manutenção da qualidade sonora e sem necessidade de amplificar o som por meio de microfones.

Já o cajon elétrico tem saídas que podem ser conectadas diretamente em amplificadores ou sistemas de gravação, o que permite uma captação sem intermediação, garantindo fidelidade e diálogo direto do instrumento com outras tecnologias.

O cajon acústico é mais indicado para quem está tendo as primeiras experiências com o instrumento ou, então, que vai realizar apenas algumas apresentações pequenas, mais informais. Isso porque o alcance de seu som é menor. No entanto, há possibilidade de amplificação com o posicionamento de microfones próximos à saída de som.

Um dos atrativos desse tipo de cajon é o preço, que é mais baixo do que o dos elétricos e, por isso, também pode interessar aos iniciantes que buscam aprender por meio de um modelo de entrada.

Assim como em uma série de outros instrumentos, a escolha da madeira do melhor cajon é essencial para ter um som consistente e de qualidade. Uma das indicações é dar preferência para as que são maciças leves, que proporcionam boa absorção de impacto e da sonoridade. As mais utilizadas nos melhores cajons são a sumaúma, embuia e cedrosa.

Como se trata de um instrumento que vai receber impactos o tempo todo durante sua utilização, a madeira precisa ser resistente e ter boa densidade. Assim, deve-se evitar instrumentos feitos de compensado ou MDF, por serem madeiras mais frágeis.

Uma rápida pesquisa pelos melhores cajons permite ver que os instrumentos mais caros no mercado apresentam mais fios em sua esteira. Mas o que isso significa? Os fios, basicamente, compõem as esteiras internas que, como já citado, são responsáveis por trazer um som parecido com as caixas de bateria.

A indicação é simples: quanto mais fios, mais encorpado e com possibilidade de variações terá o instrumento. Para ter um som encorpado em cajons acústicos, a indicação é optar por ao menos 18 fios. No caso de elétricos, é possível encontrar modelos de qualidade a partir de 12 fios.

A indicação de especialistas é procurar por cajons com regulagem na parte externa, para que não seja necessário desmontar o instrumento para realizar esse tipo de ajuste. A regulagem do lado de fora fica ligada à esteira do instrumento e permite que, com uma ferramenta, o músico dê mais folga ou estique mais a esteira.

De acordo com a regulagem, a esteira tem menos ou mais contato com a pele do melhor cajon. Quanto mais folga ela tiver, mais ela vai tocar a pele e mais metálica será a sonoridade. Por outro lado, com ela mais esticada, o som fica mais seco.

Algumas questões devem ser consideradas em relação ao tamanho e peso na hora da escolha do melhor cajon. Cajons maiores possuem um som mais alto e encorpado. Por isso, é indicado optar por instrumentos com altura a partir de 50 centímetros e profundidade superior a 35 centímetros.

Além disso, é preciso considerar se o peso e tamanho serão ou não um empecilho para o transporte do instrumento. Cajons de colo e slim são mais compactos e fáceis de levar de um lugar para o outro. O peso também pode ser um indicativo da qualidade da madeira. Os melhores modelos no mercado variam de 5 a 7,5 quilos.

O conforto é um ponto que deve ser observado na hora da escolha do melhor cajon para não gerar desconforto e desgaste físico durante apresentações mais longas. A principal indicação para evitar isso no caso dos cajons é optar por um instrumento que tenha assento almofadado.

Em alguns casos, músicos preferem assentos mais baixos para que possam alcançar melhor as laterais mais baixas do instrumento, para utilizá-las para o som também. Nesse caso, a opção disponível no mercado atualmente são os assentos de EVA, que são mais finos que os modelos estofados.

Se você quer ter total controle sobre a afinação do instrumento, uma dica essencial é optar pelo melhor cajon com tampo parafusado. Isso porque eles também servem para alterar a sonoridade. Quanto mais apertados, mais o som fica agudo, enquanto que a manutenção deles folgados realça os graves.

A outra vantagem em reação ao sistema de parafusos é a facilidade que o percussionista terá para abrir o seu cajon para realizar limpezas e algumas revisões necessárias, como troca de esteira. Caso o sistema de abertura não seja esse, é possível que tenha de pagar um profissional para realizar esse tipo de serviço.

Como você vai ver no guia com os melhores cajons existentes no mercado, há pinturas adequadas para todo tipo de estilos, que realçam o visual e proporcionam mais identificação do público. Escolher um modelo que combine com suas preferências e o tipo de som que será tocado é uma ótima forma de conexão com a audiência.

Além disso, também há possibilidade de optar por modelos clássicos, com madeira rústica envernizada. Por outro lado, é importante se atentar se o tipo de pintura da pele é específica para se adequar a vibrações, para que ela não abafe os sons.

Do iniciante ao músico experiente, do músico do sertanejo ao do rock e do instrumento elétrico ao acústico, a lista dos melhores cajons é diversificada e atende a todo tipo de perfil. Confira todos os detalhes de cada modelo abaixo.

Afinal, como funciona o cajon? E, depois da compra do instrumento, quais outros cuidados e aquisições é necessário fazer? Tire essas e outras dúvidas na sequência do artigo.

Para garantir maior variação de sonoridades e praticidade, é importante adquirir ou checar se o instrumento acompanha acessórios como a vassourinha, que é carregada como uma baqueta e proporciona uma sonoridade mais suave. É muito utilizada em apresentações acústicas, na caixa da bateria.

Outros itens recomendados são o leg ou ring shaker, que são fixados na mão ou nos pés do percussionista para proporcionar um som mais estalado e agressivo, e uma mochila para carregar o instrumento e facilitar o transporte.

O cajon, geralmente, utiliza parafusos do lado externo para o ajuste da afinação. Geralmente, o superior do centro ajusta a esteira, os que ficam ao lado dele afinam o timbre de palmada e os restantes regulam o som do bumbo. No entanto, é preciso observar no manual se essas são as posições de seu instrumento.

No momento da regulagem, para ter um som mais agudo, é preciso girar o parafuso no sentido horário. Já no sentido anti-horário ele vai gerar uma sonoridade mais grave. Por isso, é importante procurar cajons que possuam a regulagem do lado externo, para evitar que tenha de abri-lo para a afinação.

Uma das particularidades mais interessantes de um cajon são as diferentes sonoridades que emite através de cada parte de seu corpo. Na parte inferior frontal, por exemplo, fica localizado o bumbo, por meio do qual é possível emitir sons mais graves.

Na parte frontal superior, está localizada a caixa, que tem sonoridade mais aguda, parecida com a caixa de bateria. Já a borda do cajon, em sua lateral, proporciona o som de palmada, que é mais estalado. Alguns instrumentos ainda possuem outros recursos, como castanholas.

Como você viu neste artigo, o cajon é um instrumento de percussão muito versátil e funcional, que proporciona diferentes tipos de sonoridade e possui variações de modelos destinados a todo tipo de músico.

Você também conheceu cada parte do instrumento, suas funcionalidades e como avaliar cada uma delas antes de realizar a compra, de acordo com o seu perfil musical, para garantir mais qualidade e realce nas apresentações e gravações.

Agora você já sabe que há cajons de alta qualidade no mercado em diferentes faixas de preço e que se aprofundar na área da percussão ou então evoluir ainda mais neste segmento não é um sonho distante!