Os 10 melhores adoçantes de 2024: stévia, aspartame e muito mais!

Reduzir a ingestão de açúcar refinado pode ser difícil, mas dado o quão prejudicial o açúcar pode ser, principalmente para pessoas que estão em dietas de perda de peso ou possuem diabetes, vale a pena o esforço. Logo, trocar o uso de açúcar branco por adoçante é o melhor caminho para seguir rumo a uma alimentação mais balanceada e saudável.

Isso porque alguns adoçantes são naturais, ou seja, composto por ingredientes encontrados na natureza, então não são cheios de química. Além disso, eles são baixos em calorias, pobres em frutose e têm um sabor doce sem que alterem, entretanto, o gosto original das bebidas e comidas às quais estão sendo adicionados. Para conhecer mais sobre adoçantes, quais os 10 melhores e os tipos de ingredientes, continue lendo este artigo!

Para escolher o melhor adoçante, é imprescindível observar fatores como se ele é natural, se é orgânico ou se há alguma contraindicação para quem tem alergias alimentares. A fim de saber mais, confira essas dicas em detalhe nos tópicos abaixo.

Adoçante químico é um outro nome para o tradicional adoçante artificial. Se a sua prioridade é a saúde, evite esse tipo de adoçante, pois mesmo que adoce tão bem quanto o adoçante natural e seja zero calorias, seu impacto na saúde não é tão benéfico assim.

Algumas pesquisas apontam que os adoçantes artificiais podem aumentar o apetite e promover o ganho de peso. Por ter um sabor doce intenso, mas não ter as calorias encontradas em outros alimentos com sabor doce, os adoçantes químicos confundem o cérebro, fazendo-o emitir sinais de fome. Sendo assim, procure adquirir adoçantes naturais no lugar dos químicos.

Na hora da compra, vale a pena priorizar os adoçantes orgânicos, visto que não só são naturais e saudáveis, como ainda colocam a sustentabilidade do meio ambiente em primeiro plano. Os ingredientes desse tipo de adoçante são cultivados com técnicas ecológicas, que respeitam o ciclo da natureza e sua fauna e flora.

Os adoçantes veganos, por sua vez, seguem essa mesma linha, porém com o diferencial de que, fora respeitar o meio ambiente, não contêm qualquer traço em sua fórmula de substâncias de origem animal. Ou seja, não utilizam o açúcar da lactose para causar o efeito adocicado, apenas açúcares de frutas, plantas e legumes.

Se você tem alergia a lactose, deve sempre ler o rótulo do adoçante antes de comprá-lo. Isso porque certas marcas utilizam a lactose como excipiente, ou seja, utilizam substâncias com lactose para estabilizar a fórmula do adoçante.

Por isso, se você for alérgico a lactose, opte por adoçantes que não a contenha, pois estes utilizam outros ingredientes para preencher o excipiente, como maltodextrina e água. Mas se você tem intolerância, pode optar por adoçantes com lactose sem problemas, porque a quantidade dessa substância é inferior a seis gramas por produto.

Os nutricionistas sempre dizem que quanto mais natural for um alimento, melhor. O mesmo vale para adoçantes, pois o artificial contém substâncias nocivas à saúde que podem tanto contribuir com o aparecimento da diabetes tipo 2, quanto com o aumento de peso.

Logo, adoçantes artificiais são pouco recomendados para diabéticos e pessoas que estejam em uma dieta de perda de peso. Ademais, se consumido em excesso, o adoçante artificial pode causar distúrbios estomacais, já que o corpo humano não está tão acostumado a digerir aditivos alimentares em demasia.

Cada adoçante contém um ingrediente principal que é o responsável por fornecer o sabor típico do produto e as suas propriedades alimentícias. Por causa disso, cada um é mais recomendado para certos tipos de alimentos e organismos. Leia mais sobre os ingredientes adiante.

Stévia é um adoçante muito popular, recebe esse nome porque seu principal composto é extraído das folhas de uma planta chamada Stevia rebaudiana. Há várias propriedades doces em sua folha que fazem da Stévia um adoçante bem adocicado, mas praticamente zero calorias.

O Stévia é recomendado para pessoas pré-diabéticas e diabéticas, bem como quem tenha hipertensão. Isso porque esse adoçante ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue saudáveis e a reduzir a pressão alta. Porém, algumas marcas de stévia alteram o sabor do alimento.

O aspartame é uma substância química que é duzentas vezes mais doce que o açúcar e possui apenas quatro calorias por grama. Por causa disso, adoçantes à base de aspartame são altamente recomendados para diabéticos e para dietas de perda de peso.

Acontece que, justamente por ser químico, o aspartame não é muito saudável. Portanto, não ultrapasse o limite diário de consumo imposto pelo fabricante - essa informação fica na embalagem do produto. Outro cuidado diz respeito a quem têm a doença fenilcetonúria, pois o aspartame contém fenilalanina, substância altamente tóxica para essas pessoas.

O xilitol é um álcool de cana-de-açúcar e sua doçura é semelhante à do açúcar. Ele é recomendado para pessoas diabéticas ou que queiram reduzir o consumo de açúcar refinado, pois ele mantém os níveis de açúcar no sangue e a insulina estáveis.

Outros benefícios do xilitol é em relação à saúde bucal e dos ossos, pois ele ajuda na redução do risco de cáries e previne a osteoporose. No entanto, como outros álcoois de açúcar, pode causar efeitos colaterais digestivos, incluindo gases abdominais e diarreia, quando consumido em altas doses.

A lactose é um composto natural e é um tipo de açúcar exclusivo do leite. O que as fabricantes de adoçante fazem é extrair essa substância dos laticínios para manter o sabor doce dos produtos e ainda usá-la para estabilizar sua fórmula.

Geralmente, a maioria dos adoçantes que levam lactose são em pó, apenas alguns são líquidos. Mas, atenção: não devem ser consumidos por pessoas alérgicas à lactose, nem por diabéticos e nem em dietas de perda de peso, pois se trata de um açúcar.

A maltodextrina é um carboidrato de rápida absorção, que vem do amido, portanto muito recomendada para atletas e pessoas que treinam intensamente. Após sua ingestão, a maltodextrina faz efeito em apenas dez minutos, fornecendo uma alta carga de energia para o corpo.

O único problema é que essa energia vem do açúcar do carboidrato, então esse adoçante não pode ser consumido por pré-diabéticos, diabéticos ou por quem esteja em uma dieta de redução do consumo de açúcar.

A frutose é um adoçante natural, um tipo de açúcar extraído das frutas. Ela é muito usada em receitas culinárias para substituir o açúcar branco refinado, pois seu gosto é semelhante, mas com a vantagem de que possui bem menos calorias. Outra vantagem é que não perde seus componentes ao ser aquecida, podendo ir ao forno e ao fogão.

Porém, não é a substância mais recomendada para adoçar bebidas e afins, pois a frutose é considerada um tipo de adoçante refinado, então um tanto pobre em nutrientes. Também não é recomendada para diabéticos, já que aumenta a glicose no sangue quando consumida em excesso.

A sucralose é uma substância extraída da cana-de-açúcar; sua capacidade de adoçar é aproximadamente seiscentas vezes maior do que o açúcar refinado. Apenas uma gota desse adoçante líquido já adoça uma xícara de café preto de quarenta mililitros e é zero caloria.

Esse adoçante pode ser consumido em dietas de baixo caloria e por diabéticos, porém com moderação. Seu valor nutricional é baixo, porque ela perde muitos nutrientes durante o processo de extração, então é recomendado seu uso apenas uma ou duas vezes na semana.

Existem mais de cinco tipos de adoçantes, estes podem ser em pó ou líquido e há milhares de marcas. Para não se perder em meio a tantas opções, veja a lista a seguir com os 10 melhores adoçantes do mercado atualmente:

Além de saber as propriedades do adoçante e quais as melhores marcas, é interessante saber quanto consumir de adoçante por dia, qual a diferença entre esse produto e o açúcar e outras informações. Confira mais sobre isso abaixo.

As principais diferenças entre o adoçante e o açúcar são o processo de fabricação e o número de calorias. O açúcar é natural, extraído da cana-de-açúcar ou da beterraba e pode ser processado ou não. Uma colher de chá deste alimento contém cem quilocalorias e ele altera o índice glicêmico.

Em compensação, a maioria dos adoçantes são zero calorias ou possuem pouquíssimas calorias. Além disso, podem ser consumidos por pessoas diabéticas sem problemas. Uma desvantagem é que costumam passar por um processo de fabricação que diminui o valor nutricional dos nutrientes.

Se os adoçantes naturais já perdem propriedades nutritivas durante o processo de fabricação, imagine adoçantes químicos que são sintetizados artificialmente. Em um primeiro momento, eles podem servir como ótimos substitutos do açúcar, mas a longo prazo podem ser nocivos à saúde.

Adoçantes artificiais, quando usados por muito tempo, afetam o metabolismo do intestino. Substâncias como a sacarina e o aspartame (os adoçantes químicos mais comuns) alteram a microbiota intestinal e diminuem a atividade de uma enzima intestinal protetora, respectivamente.

Embora o adoçante seja de baixíssima caloria, consumir altas doses por dia pode afetar outros problemas do corpo que não o acúmulo de gordura. É por isso que é recomendável restringir o uso de adoçante, principalmente o artificial.

Para não alterar qualquer processo metabólico do corpo, nutricionistas sugerem que os consumidores não ultrapassem o limite de seis sachês de adoçante em pó ou dez gotas de adoçante líquido por dia. Em caso de bebidas já adoçadas, como refrigerantes e sucos diet, o limite diário é de 350 ml.

O melhor tipo de adoçante vai depender de qual será sua serventia. Por exemplo, o adoçante em pó é ótimo para substituir o açúcar em bebidas e em receitas de massas doces, como bolos, tortas, pães doces e afins. A única contraindicação nesse caso é não usar aspartame, pois esse adoçante tem suas propriedades perdidas quando vai ao forno.

Já o líquido é recomendado apenas para adoçar bebidas e é mais intenso que o adoçante em pó. Ele também é mais econômico, pois apenas uma gota consegue adocicar uma xícara de café de 40ml, então dura mais tempo do que uma caixinha de adoçante em pó.

Se você está preocupado com o tanto de açúcar que consome, ou possui alguma disfunção que torna a ingestão de açúcar nociva ao organismo, não precisa deixar de consumir doces ou beber apenas bebidas amargas: basta trocar o açúcar refinado por adoçante. A indústria do adoçante já está tão avançada que a maioria dos produtos não altera o sabor dos alimentos.

Além disso, alguns compostos de adoçantes são benéficos à saúde, tanto por trazerem benefícios para o bem-estar do corpo, quanto por não possuírem calorias. No fim, os adoçantes colaboram com uma dieta equilibrada, então adquira um baseado nos conselhos deste artigo e torne sua rotina alimentar mais saudável!